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Investigação revela detalhes assustadores sobre a tentativa de golpe em Brasília.

Ação da Polícia Federal
Fonte: Ed Alves/CB/DA.Press

Na última semana, a Polícia Federal (PF) desvendou um plano ambicioso e aterrador que visava o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A organização criminosa, composta por militares e um agente da própria PF, foi desarticulada após investigações que revelaram um esquema meticulosamente planejado.

De acordo com o relatório da PF, a trama foi descoberta a partir de mensagens apagadas de um dos principais envolvidos, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O plano estava previsto para ser executado no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação da chapa Lula-Alckmin no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O documento descreve a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”, destaca um trecho do ofício da PF.

A organização criminosa usou codinomes para se referir às suas vítimas, chamando Lula de ‘Jeca’, Alckmin de ‘Joca’ e Moraes de ‘Professora’. Para dificultar a identificação, os envolvidos também adotaram apelidos como ‘Alemanha’, ‘Argentina’, entre outros. As apurações indicam que o grupo, que se chamava internamente de ‘Copa 2022’, utilizou linhas de telefonia móvel registradas em nome de terceiros e comunicava-se através de um aplicativo de mensagens com criptografia.

A investigação da Polícia Federal
Fonte: Ed Alves/CB/DA.Press

Os presos incluem militares de elite e um policial federal que, segundo relatos, chegou a realizar segurança para Lula. A PF encontrou evidências de que a missão foi abortada em mais de uma ocasião, o que demonstra o quão próxima a execução do plano esteve.

As investigações estão em andamento e a PF continua a reunir provas sobre a ligação dos suspeitos com ações antidemocráticas, incluindo propostas para financiar manifestações e incitar a violência. O clima tenso em Brasília permanece, enquanto o país aguarda os desdobramentos dessa notoriedade e a reação das instituições diante dessa grave ameaça à democracia.

Os cidadãos são convidados a comentar e compartilhar suas opiniões sobre este assunto crucial que afeta a segurança pública e o estado democrático de direito no Brasil. A proteção e a vigilância contínua são essenciais para garantir que situações como essa não se repitam.

Referências

  • https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/11/6992552-o-que-se-sabe-sobre-o-plano-golpista-para-matar-lula-alckmin-e-moraes.html

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