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Alberto Guerra dispara ofensas a repórteres e traz à tona a tensão que envolve o clube

Alberto Guerra, presidente do Grêmio
Alberto Guerra, presidente do Grêmio — Foto: Bruno Ravazzolli

Na véspera do importante duelo entre Grêmio e Cruzeiro, o clima entre o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, e os jornalistas foi tenso. A equipe desembarcou em Belo Horizonte, onde enfrentaria o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro, e as declarações de Guerra agitaram a imprensa local.

Durante uma entrevista coletiva, Guerra reagiu de maneira exaltada a uma notícia divulgada pelo repórter Diogo Rossi, da Rádio Imortal, sobre uma suposta reunião entre ele e o atacante Martin Braithwaite. “Martin nunca esteve na minha sala, nunca conversamos sobre treinamento. Ele é extremamente profissional, e isso é uma fake news”, desabafou o presidente, que não poupou ofensas ao jornalista: “Não deve ter sido parido, deve ter sido filho de chocadeira para falar uma bobagem desse tamanho.”

Essa declaração reflete a pressão que Guerra e o Grêmio enfrentam, uma vez que a equipe ocupa uma posição complicada na tabela, na 14ª colocação com 40 pontos. O mandatário tentou justificar sua postura ao afirmar que a comunicação no clube se daria apenas através dos atletas e do treinador, deixando claro que não estaria disponível para todos os repórteres.

A intensidade da entrevista e o tom desrespeitoso utilizado por Guerra foram destacados por jornalistas e analistas esportivos, que ressaltaram a falta de conduta adequada para alguém em sua posição. Segundo Leonardo Oliveira, colunista da GZH, as declarações do presidente “mostram a alta carga de tensão que vive o Grêmio” e são “desalinhadas com a liturgia que seu cargo exige”.

A polêmica levantou questões sobre a maneira como a comunicação entre clubes e imprensa deve ser conduzida, especialmente em tempos de constantes fake news. Adicionalmente, a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg) manifestou preocupação com a postura do dirigente e indicou que tomaria providências em relação ao caso.

Além disso, Guerra fez um apelo à Aceg, pedindo que essa entidade reguladora atuasse em relação ao que considera “maus profissionais” que afetam o futebol com notícias infundadas. “Todo dia tem uma fake news. Essa tomou uma proporção maior porque afeta o clube. Afeta o presidente do clube. Afeta o jogador”, acrescentou.

Assim, a tensão entre o Grêmio e a imprensa se intensifica enquanto a equipe se prepara para um confronto difícil, mantendo os torcedores e a mídia atentos a cada movimento nos bastidores do clube.

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Referências

  • https://ge.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2024/11/26/presidente-do-gremio-dispara-contra-jornalistas-na-vespera-do-duelo-com-o-cruzeiro.ghtml
  • https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/leonardo-oliveira/noticia/2024/11/entrevista-de-alberto-guerra-mostra-a-alta-carga-de-tensao-que-vive-o-gremio-cm3z26tay00ki0128xo2k36m0.html
  • https://www.lance.com.br/fora-de-campo/presidente-do-gremio-chama-jornalista-de-filho-de-chocadeira-dirigente-nao-vai-se-manifestar-por-ora.html

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