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Gestora aprofunda suas apostas na holding brasileira em meio a um cenário de dividendos murchos

Itaúsa JCP
Imagem: Itaúsa JCP

As movimentações no mercado financeiro brasileiro ganham destaque com a recente decisão da BlackRock de aumentar sua participação acionária na Itaúsa (ITSA4). A gestora, que é a maior do mundo, agora detém aproximadamente 5,02% das ações preferenciais da holding, somando cerca de 357 milhões de ações em sua carteira. Essa decisão ocorre em um contexto onde o renomado investidor Luiz Barsi optou por se desfazer de suas ações na mesma empresa, denunciando dividendos em queda e investimentos em negócios com pouca rentabilidade.

Barsi, um famoso defensor do investimento em ações que proporcionam bons dividendos, havia afirmado em 2022 que os proventos da Itaúsa estavam sendo redirecionados para projetos menos rentáveis, como a Alpargatas, dona da Havaianas. Frustrado com essa estratégia, Barsi abandonou suas posições na companhia.

A BlackRock, por sua vez, justifica seu investimento ao reforçar que sua intenção é exclusivamente ampliação de participação, sem planos de modificar a estrutura administrativa ou de controle da Itaúsa. As ações da holding estão sendo negociadas em torno de R$ 9,04, o que representa uma queda de cerca de 6% no ano, de acordo com informações da gestão.

Além da Itaúsa, outros destaques do mercado incluem a Cemig (CMIG4), que anunciou o pagamento de R$ 560 milhões em juros sobre capital próprio, e a Eletrobras (ELET3), que busca prorrogar o prazo para dar seguimento às negociações pós-privatização.

A movimentação da BlackRock em relação à Itaúsa e o abandono de Barsi suscitou discussões sobre as quadros de investimento e a atratividade das ações neste cenário. Enquanto investidores se questionam sobre a sustentabilidade de dividendos em uma holding que Barsi abandonou, a ação da BlackRock pode ser vista como uma oportunidade ou um risco considerando o histórico recente.

Com as atenções voltadas para o compromisso da BlackRock e a nova fase de reestruturação da Itaúsa, muitos se questionam: será que esse movimento da gestora irá reverter o cenário desafiador que a holding enfrentou recentemente? Comentários e opiniões dos leitores são sempre bem-vindos.

Referências

  • https://www.moneytimes.com.br/radar-do-mercado-destaques-corporativos-hoje-itausa-cemig-eletrobras-18-12-2024-lmrs/
  • https://investidor10.com.br/noticias/luiz-barsi-abandonou-esta-acao-pelos-murchos-dividendos-mas-blackrock-aproveita-xepa-109814/
  • https://einvestidor.estadao.com.br/ultimas/itausa-itsa4-blackrock-compra-acoes-preferenciais/

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