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O futuro presidente do Banco Central aborda a recente alta do dólar!

Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central.
Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central. — Foto: Reprodução/ GloboNews

No último dia 19 de dezembro de 2024, durante uma entrevista coletiva em Brasília, Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do Banco Central em janeiro de 2025, avaliou a atual situação do mercado cambial, especialmente com relação à alta do dólar. Ele afirmou que o conceito de ‘ataque especulativo’ não reflete a realidade do que está ocorrendo no mercado financeiro brasileiro.

Segundo Galípolo, “não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico, uma coisa só, coordenada.” Ele enfatizou que o funcionamento do mercado se dá, geralmente, por meio de posições contrárias, onde “quando o preço de um ativo como o dólar se mobiliza em uma direção, há vencedores e perdedores.” Essa interpretação deixa claro que a perspectiva de ataque especulativo não representa a dinâmica atual do câmbio no Brasil.

Roberto Campos Neto durante coletiva.
Campos Neto — Foto: Reprodução/ GloboNews

Além de Galípolo, Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, também participou da coletiva, e destacou que, em resposta à volatilidade do dólar, a instituição já vendeu um total de US$ 20,7 bilhões em leilões de dólar nos últimos dias. “Entendemos que começou a ter uma saída maior, atípica, no fim do ano, e por isso decidimos intervir no câmbio,” afirmou Campos Neto.

Na mesma linha, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não descarta a menção sobre especulação no mercado, mas prefere focar nos fundamentos da economia. Ele deixou claro que as intervenções do Banco Central são uma medida para estabilizar a moeda, destacando que a instituição possui “muita reserva” para atuar caso necessário.

A alta do dólar, que chegou a superar R$ 6,30, tem gerado preocupação entre analistas, especialmente em relação ao andamento de um pacote de cortes de gastos no Congresso Nacional. Galípolo e Campos Neto estão cientes da responsabilidade que terão nas mãos com a gestão do câmbio e as medidas para controlar a inflação. Na visão deles, um diálogo aberto com o governo e o mercado será essencial para encontrar soluções adequadas.

Os especialistas e o próprio público estão ávidos para saber qual será a estratégia deles na condução da política monetária brasileira. É fundamental, segundo Galípolo, que os próximos meses sejam um momento de construção de confiança em relação ao futuro econômico do país.

Os leitores são convidados a compartilhar suas opiniões e comentários sobre a situação atual do câmbio e a recente declaração de Galípolo. Como você vê as intervenções do Banco Central na economia? Deixe seu comentário!

Referências

  • https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/12/19/alta-do-dolar-gabriel-galipolo-futuro-presidente-do-banco-central-nao-ve-ataque-especulativo-contra-o-real.ghtml
  • https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/12/ataque-especulativo-e-coordenado-nao-representa-o-que-esta-acontecendo-com-dolar-diz-galipolo.shtml
  • https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/tony-volpon/economia/macroeconomia/o-brasil-esta-sofrendo-um-ataque-especulativo/

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