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Entenda os principais pontos discutidos na Câmara Municipal e a polêmica envolvendo os novos vereadores!

Vereadores de São Paulo: Silvia Ferraro, Eliseu Gabriel, Ricardo Teixeira e Janaína Paschoal
Os vereadores de São Paulo: Silvia Ferraro (PSOL), Eliseu Gabriel (PSB), Ricardo Teixeira (União) e Janaína Paschoal (PP). — Foto: Montagem/g1/Rede Câmara.

A posse dos novos vereadores de São Paulo, realizada na última quarta-feira, 1º de janeiro, trouxe à tona debates polêmicos e acalorados sobre o modelo de trabalho após a pandemia. O evento, marcado por tensões entre bolsonaristas e lulistas, foi também o palco de uma discussão sobre o fim do home office para os parlamentares.

Ricardo Teixeira (União Brasil) foi eleito presidente da Câmara e, durante sua posse, declarou que é contra a volta ao trabalho 100% presencial. Contudo, prometeu discutir o assunto na volta das atividades legislativas, que se iniciam em 4 de fevereiro. “Se for um pedido da maioria, sim, nós podemos mudar. Estou a favor de que continue como está [autorizando o trabalho home-office]”, afirmou Teixeira.

A vereadora Silvia Ferraro (PSOL) manifestou sua oposição ao trabalho remoto, dizendo que deseja uma “Câmara independente do Poder Executivo” e que os vereadores não devem “votar de pijama em suas casas”. Eliseu Gabriel (PSB) também insistiu na importância da presença física dos parlamentares nas sessões. “Não tem cabimento a Câmara, que já passou pela pandemia, continuar com esse sistema”, salientou.

Em meio a esse debate, a vereadora Zoe Martinez (PL) causou confusão ao exaltar Jair Bolsonaro em seu discurso, gerando gritos de “sem anistia” entre os presentes. Essa polarização entre bolsonaristas e lulistas aponta para um ano legislativo que promete ser conturbado.

Além das questões sobre o home office, os vereadores de São Paulo também discutiram recentes aumentos em seus salários e benefícios. A partir de fevereiro, eles terão direito a um vale-refeição de R$ 1.859, um aumento significativo em relação ao que era concedido anteriormente. O novo salário, que pode atingir até R$ 26 mil, também foi um ponto discutido durante as sessões.

Ricardo Teixeira, novo presidente da Câmara Municipal
O vereador Ricardo Teixeira (União Brasil), eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo em 2025. — Foto: Richard Lourenço/Rede Câmara.

Com um cenário político dividido e um novo presidente na Câmara, as próximas sessões legislativas prometem ser intensas. Os vereadores até agora demonstraram que as discussões serão pautadas por questões ideológicas e pela busca de um modelo eficiente de trabalho legislativo.

A sociedade está atenta a essas movimentações, e a expectativa é que novos debates sobre transparência e efetividade das decisões sejam urgentemente tratados. Qual é a sua opinião sobre o trabalho home office na Câmara? Deixe seu comentário!

Referências

  • https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/01/02/com-salario-de-r-26-mil-e-vale-refeicao-de-r-1859-vereadores-de-sp-debatem-o-fim-do-home-office-3-anos-apos-a-pandemia-acabar.ghtml
  • https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/videos/vereadora-causa-confusao-durante-posse-em-sp-apos-exaltar-bolsonaro-durante-juramento,5a7e998c2ce7ddab66fa46c7f176676bvyl94nbw.html
  • https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/01/aliados-de-nunes-monitoram-tensao-entre-bolsonaristas-e-lulistas-na-camara-de-sp.shtml

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