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Investigações revelam produção de anabolizantes com substâncias perigosas à saúde!

Placa na casa do chefe da quadrilha que vendeu anabolizantes no Rio
”Invasores serão alvejados”, diz placa da casa do chefe da quadrilha que vendia anabolizante no Rio. Fonte: Reprodução/TV Globo

Na terça-feira, 14 de janeiro de 2025, uma operação policial desmantelou uma rede de fabricação e comercialização de anabolizantes clandestinos em várias localidades do Rio de Janeiro, resultando na prisão de quinze pessoas. A Operação Kairos, realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em colaboração com o Ministério Público, teve como foco a captura de envolvidos em um esquema que movimentou cerca de R$ 80 milhões nos últimos seis meses.

As investigações revelaram que a quadrilha não só fabricava anabolizantes de forma ilegal mas também os adulterava com substâncias tóxicas, incluindo inseticidas e químicos usados em tratamentos para sarna e piolho. O promotor Pedro Simão destacou: “Havia a presença de benzoato de metila, utilizados em tratamento de sarna e infestação de piolhos, gerando risco à integridade física dos consumidores”.

Os produtos vendidos pela organização criminosa eram oferecidos em plataformas digitais com preços muito inferiores aos dos medicamentos legais, atraindo um número crescente de usuários. “Um miligrama de hormônio regulamentado custa em média mais de R$ 50; a quadrilha vendia a mesma quantidade por apenas R$ 18, sem exigência de prescrição médica”, informou.

No decorrer dos procedimentos policiais, foram expedidos 15 mandados de prisão e 23 mandados de busca e apreensão, que alcançaram tanto o Rio de Janeiro quanto o Distrito Federal. O chefe da quadrilha, conhecido como Boss, foi preso em sua residência luxuosa em São Gonçalo. Na entrada de seu imóvel, foram encontradas placas com mensagens alarmantes, como “invasores serão alvejados; sobreviventes serão alvejados novamente”, ressaltando um ambiente de intimidação.

Chefe da quadrilha, Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, durante a prisão
Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, o Boss, foi preso em uma casa de luxo em São Gonçalo. Fonte: Reprodução/TV Globo

De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques, “estamos falando, possivelmente, do maior grupo de revenda de anabolizantes clandestinos do país”. A quadrilha estabeleceu uma rede de distribuição que alcançava 26 estados brasileiros, dificultando a investigação.

O caso teve início em junho de 2024, quando agentes da Polícia Civil, em conjunto com os Correios, notaram grandes remessas de produtos suspeitos sendo enviadas diariamente. Durante as investigações, mais de 2.000 substâncias ilegais foram apreendidas.

As repercussões dessa operação levantam um questionamento importante sobre a saúde pública e o cuidado ao consumir produtos não regulamentados, sinalizando um esforço contínuo das autoridades em combater práticas ilegais que colocam a saúde da população em risco.

Os leitores são convidados a comentar e compartilhar suas opiniões sobre a operação e suas implicações para a saúde pública no Brasil.

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/01/quinze-sao-presos-em-operacao-contra-suposta-quadrilha-de-anabolizantes-clandestinos-no-rj-e-df.shtml
  • https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/01/14/policia-e-mp-detalham-investigacoes-da-operacao-kairos.ghtml
  • https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/invasores-serao-alvejados-diz-placa-da-casa-do-chefe-da-quadrilha-que-vendia-anabolizante-no-rio/

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