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O que esperar do filme que resgata uma das figuras mais icônicas do terror?

Leigh Whannell, Christopher Abbott e Julia Garner durante gravação de 'Lobisomem'
Leigh Whannell, Christopher Abbott e Julia Garner durante gravação de ‘Lobisomem’ — Foto: Divulgação.

O filme *Lobisomem*, dirigido por Leigh Whannell, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 16 de janeiro, prometendo uma nova interpretação de uma das mais famosas criaturas do folclore. Em uma abordagem que revela um olhar íntimo e psicológico, o diretor conhecido por *O Homem Invisível* (2020) reinventa a narrativa clássica ao contar a história sob a perspectiva do monstro.

Em entrevista ao portal G1, Whannell comentou sobre a inspiração para o roteiro, ressaltando que “a ideia de mostrar a transformação gradual da perspectiva do monstro foi o ponto inicial do roteiro”. O filme gira em torno de Blake Lovell, interpretado por Christopher Abbott, que, junto com sua esposa Charlotte (Julia Garner) e a filha, retorna à fazenda onde cresceu, após a notícia da morte de seu pai. A premissa parece simples, mas logo se transforma em uma luta pela sobrevivência quando uma criatura ameaçadora começa a atacar a família.

Julia Garner e Matilda Firth em cena de 'Lobisomem'
Julia Garner e Matilda Firth em cena de ‘Lobisomem’ — Foto: Divulgação.

Críticos, no entanto, têm opiniões variadas sobre o filme. Enquanto alguns celebram a inovação na forma de retratar o monstro, outros, como o colunista Roberto Sadovski, expressaram que *Lobisomem* é uma tentativa “desleixada” de revitalizar um personagem icônico, faltando profundidade e conexão com a audiência. Em suas palavras, “o filme é feio, desleixado e não vai dar certo”, destacando a falta de tensionamento e envolvimento emocional que marcaram trabalhos anteriores do diretor, como *O Homem Invisível*.

Ademais, a luta interna de Blake, que passa por uma transformação tanto física quanto emocional após o ataque, é central para a narrativa, refletindo temas de desumanização e desconexão nas relações humanas. Segundo Whannell, “o filme acontece rapidamente e lentamente ao mesmo tempo”, que é um desafio narrativo interessante dado o ritmo intenso da trama.

A expectativa é que *Lobisomem* provoque debates sobre a natureza do terror no cinema contemporâneo e a relevância de histórias que vão além do susto e se concentram nas complexidades emocionais dos personagens.

A estreia nos cinemas está sendo amplamente aguardada, e o público pode esperar tanto sustos quanto uma reflexão mais profunda. Que caminhos essa nova versão da criatura clássica irá trilhar? Os espectadores terão a oportunidade de descobrir nas telas, e discutirem suas impressões e sentimentos sobre o filme.

Participe da conversa! Deixe seus comentários e compartilhe sua opinião sobre o que espera do novo *Lobisomem*!

Referências

  • https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2025/01/16/em-lobisomem-criador-de-jogos-mortais-conta-historia-intima-do-ponto-de-vista-do-monstro.ghtml
  • https://www.uol.com.br/splash/colunas/roberto-sadovski/2025/01/16/lobisomem-e-tentativa-desleixada-de-revitalizar-monstro-classico.htm
  • https://www.terra.com.br/diversao/entre-telas/lobisomem-do-diretor-de-o-homem-invisivel-estreia-nos-cinemas-brasileiros,6bbe30dd8f705f0498780a6da95e990f4xw6ke04.html

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