Declaração gera repercussão no cenário político brasileiro e nas relações com os EUA
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanha a votação em Mar-a-Lago. Fonte: Eduardo Bolsonaro/Divulgação
A polêmica em torno da política brasileira continua em alta, com Eduardo Bolsonaro, deputado federal por São Paulo, afirmando que o ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal) tem “chances reais” de perder o visto de entrada nos Estados Unidos. A declaração ocorreu em meio à sua presença na posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro de 2025.
Eduardo Bolsonaro enfatizou que a recusa de Moraes em permitir a viagem de seu pai, Jair Bolsonaro, à posse de Trump, evidencia uma “interferência na oposição política ao Lula”. Segundo ele, essa decisão demonstra um conluio entre o governo do presidente Lula e o Judiciário brasileiro, o que “é muito ruim para a democracia”. “Não existe a possibilidade do Jair sair do país. Ele nunca fez uma declaração pública indicando que ele iria sair”, afirmou Eduardo, ressaltando que seu pai está em conformidade com as determinações de Moraes.
Além disso, Eduardo mencionou a introdução de um projeto no Congresso americano que visa revogar vistos de autoridades que abusam do poder, sugerindo que esta poderia ser uma realidade para Moraes. “Se aparecer essa conduta brutalmente agressiva, tanto contra brasileiros quanto contra autoridades americanas, corre-se o risco real de que ele perca o seu visto”, afirmou, destacando a pressão que poderia ser exercida sobre o ministro.
Por outro lado, as autoridades brasileiras também estão buscando estabelecer uma relação pragmática com o novo governo de Trump. De acordo com especialistas, a expectativa é que os EUA priorizem investimentos e parcerias com o Brasil, evitando chamadas tarifas que possam impactar negativamente as relações comerciais. “Até 2025, as prioridades de Trump na América Latina estarão centralizadas em temas como Cuba, Venezuela e a crescente influência chinesa”, afirmam analistas.
Eduardo Bolsonaro revelou ainda que sua presença na posse de Trump inclui um calendário repleto de eventos, algo que deve incluir jantares e reuniões estratégicas com membros do futuro governo. Ele será acompanhado por Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, que também irá aos Estados Unidos.
A reportagem de hoje destaca não apenas as questões políticas internas, mas também a dinâmica internacional que se desenha entre Brasil e Estados Unidos, à luz desse novo governo sob a liderança de Trump. A relação entre os dois países tem o potencial de mudar frente às novas posturas e demandas diplomáticas.
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Referências
- https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/01/moraes-quer-esmagar-oposicao-e-tem-chance-real-de-perder-visto-nos-eua-diz-eduardo-bolsonaro.shtml
- https://www.brasil247.com/brasil/brasil-aposta-em-pragmatismo-e-diplomacia-nas-relacoes-com-novo-governo-de-donald-trump
- https://www.poder360.com.br/poder-gente/ida-de-michelle-a-posse-de-trump-vira-meme-nas-redes-sociais/