Polícia e Ministério Público revelam que plano envolveu secretários e objetivava vantagem eleitoral!
Armas apreendidas na operação sobre a falsa tentativa de homicídio contra Aprígio — Foto: Reprodução.
A tentativa de homicídio contra o prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio, foi considerada uma armação, conforme as conclusões da Polícia Civil e do Ministério Público. O episódio, que ocorreu em 18 de outubro de 2024, durante a campanha eleitoral, resultou em ferimentos no ombro esquerdo do prefeito, mas a investigação revelou detalhes perturbadores sobre a real intenção por trás do ato violento.
Localizada na Grande São Paulo, a cidade se viu envolta em um escândalo eleitoral quando informações indicaram que o atentado foi simulado. A operação da polícia, realizada na manhã de 17 de fevereiro de 2025, visou a execução de 11 mandados de busca e apreensão, além de prisões de indivíduos ligados ao plano. Segundo a polícia, “o atentado foi planejado por ao menos três secretários municipais” com o objetivo de garantir uma vantagem para Aprígio sobre seu adversário na eleição, Engenheiro Daniel, do União Brasil.
Armas apreendidas com investigados no caso da falsa tentativa de homicídio contra Aprígio — Foto: Reprodução.
Os detalhes do atentado são alarmantes. O veículo de Aprígio, que era blindado, foi alvo de pelo menos seis disparos, e câmeras de segurança registraram indivíduos transportando armas e equipamentos, sugerindo um planejamento metódico para o crime. Durante a coletiva de imprensa, o delegado Hélio Bressan comentou sobre a gravidade da situação, mencionando que as investigações podem revelar até mesmo mandantes por trás da tentativa de assassinato.
Além disso, o caso ganhou proporções ainda maiores com as apreensões feitas durante a operação. Policiais encontraram uma significativa quantia de dinheiro na residência de Aprígio, levantando questões sobre sua real participação na farsa. Conforme relatado por fontes, “o atentado foi amplamente explorado por aliados de Aprígio durante a reta final do segundo turno”, o que levanta questões sobre o uso político de uma emergência de segurança.
Da esq à direita: Daniel Coehn, titular do 1º de Taboão da Serra, Hélio Bressan, delegado seccional e Júlio Guebert, diretor do Demacro. — Foto: Reprodução/TV Globo.
As atuais investigações não apenas reavaliam a autenticidade do ataque, mas também abrem espaço para um debate mais amplo sobre a integridade das práticas eleitorais no país. O público busca respostas sobre a real extensão do crime e as implicações que isso pode ter para a política local e para a segurança pública.
A situação em Taboão da Serra exemplifica as complexidades que podem surgir nas disputas eleitorais, levando a sociedade a questionar: até onde alguns políticos estariam dispostos a ir para garantir seus posto e suas vantagens?
Agora, à medida que as investigações avançam, as autoridades prometem transparência na divulgação dos resultados. As comunidades e cidadãos esperam que este caso se resolva da melhor maneira, garantindo justiça e integridade nas eleições.
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Referências
- https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/eleicoes/2024/noticia/2025/02/17/tentativa-de-homicidio-contra-prefeito-de-taboao-da-serra-em-2024-foi-forjada-concluem-policia-e-mp.ghtml
- https://www.jornalnanet.com.br/noticias/33008/policia-diz-que-atentado-contra-ex-prefeito-aprigio-foi-falso