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Entenda como as aeronaves convivem com o risco de colisões e quais soluções estão sendo implementadas!

Avião colide com pássaro no Galeão
Avião colide com pássaro no Galeão — Foto: Reprodução

Recentemente, um incidente envolvendo um avião da Latam no Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido como Galeão, trouxe à tona a preocupação com a segurança das operações aéreas. Na manhã do dia 20 de fevereiro de 2025, durante uma decolagem com destino ao Aeroporto de Guarulhos, a aeronave sofreu uma colisão com um pássaro, conhecida na aviação como “bird strike”. O impacto danificou o bico do Airbus A321, levando o piloto a fazer um retorno seguro ao Galeão.

De acordo com o CEO da Latam, Jerome Cadier, o evento acendeu um alerta sobre os custos que as companhias aéreas enfrentam com esses incidentes. “Posso apostar que a primeira ação na Justiça contra a companhia aérea, pedindo indenização por dano moral pelo cancelamento deste voo, vai chegar amanhã mesmo. E assim segue a aviação brasileira. A pergunta é: quem paga a conta?”, comentou Cadier em suas redes sociais.

A ocorrência de bird strikes é comum no Brasil, com uma média surpreendente de uma colisão a cada quatro horas. Esse cenário levanta questões sobre como os aeroportos estão se preparando para minimizar esses eventos. No Galeão, diversas técnicas têm sido utilizadas para evitar que aves entrem em rota de colisão com as aeronaves.

Uma das abordagens mais inovadoras é a utilização de animais treinados, como gaviões, cachorros e até cabras, para afastar aves potencialmente perigosas das proximidades da pista. Milena Martorelli, gerente de sustentabilidade do RIOGaleão, revelou: “A gente conseguiu uma redução de 30% na quantidade de eventos e 70% na severidade desses eventos.”

Os animais treinados para manter segura a pista do Galeão
Os animais treinados para manter segura a pista do Galeão — Foto: Reprodução/TV Globo

Além dos animais, outras tecnologias estão sendo testadas, como o uso de um falcão robô que pode ajudar a limpar áreas de risco. Wessel Straatman, engenheiro da Clear Flight Solutions, destacou que a tecnologia “já demonstra eficácia em limpar áreas de risco”, embora ainda apresente limitações, como a duração curta da bateria.

As colisões com aves, embora raramente resultem em acidentes graves, podem causar danos significativos às aeronaves. Durante a decolagem e aterrissagem, com alta velocidade e baixa altitude, a possibilidade de danos estruturais é maior. É importante destacar que, neste caso específico do Galeão, não houve feridos entre os aproximadamente 200 passageiros.

A segurança no transporte aéreo continua a ser uma prioridade, e as iniciativas em andamento para prevenir colisões são fundamentais para garantir a proteção de todos os envolvidos na aviação.

Portanto, é essencial que a sociedade compreenda a importância dessas medidas de segurança e que as companhias aéreas continuem investindo em tecnologias e práticas que promovam a segurança e reduzam os riscos associados às operações aéreas.

Convidamos os leitores a compartilhar suas opiniões e experiências sobre o tema nos comentários abaixo.

Referências

  • https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/02/20/como-aeroportos-no-brasil-atuam-para-evitar-colisoes-entre-avioes-e-aves.ghtml
  • https://www.terra.com.br/noticias/aviao-da-latam-colide-com-passaro-no-galeao-e-sofre-dano-no-bico,65441d2109245904b1c0797f8986bc2fqhm22k3t.html
  • https://www.infomoney.com.br/brasil/aviao-da-latam-colide-com-passaro-no-galeao-ceo-faz-desabafo/

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