Países estrangeiros aproveitam demissões para recrutar agentes descontentes!
Serviços militares russos na Praça Vermelha, Moscovo, antes do desfile militar do Dia da Vitória, em 27 de abril de 2023. Fonte: AFP via Getty Images.
Recentemente, foi revelado que adversários estrangeiros, especialmente Rússia e China, estão intensificando seus esforços para recrutar funcionários federais dos Estados Unidos, com foco em aqueles que foram demitidos ou que correm risco de perder seus empregos. Esse movimento ocorre em resposta a cortes em massa planejados pela administração Trump, que deixaram muitos trabalhadores em uma situação vulnerável.
Fontes internas relatam que países como a Rússia e a China estão mirando em funcionários com autorizações de segurança e conhecedores das operações governamentais, considerando que esses indivíduos podem possuir informações valiosas sobre a infraestrutura crítica dos EUA. A proposta de demissões em larga escala dentro do governo federal apresenta uma oportunidade perfeita para serviços de inteligência estrangeiros atuarem.
“Funcionários que sentem que foram maltratados por seus empregadores têm uma probabilidade historicamente maior de divulgar informações sensíveis,” afirma Holden Triplett, ex-diretor de contra-inteligência no Conselho de Segurança Nacional. Isso gera preocupações sérias quanto à segurança nacional, uma vez que essas pessoas, que podem estar ressentidas, se tornam alvos ideais para recrutamento por essas entidades.
Ademais, pelo menos duas nações já implementaram sites de recrutamento e estão atacando funcionários federais em plataformas profissionais como o LinkedIn. Um documento da Naval Criminal Investigative Service (NCIS) revelou que as autoridades de inteligência têm “alta confiança” de que esses adversários estão conscientes de como explorar a atual situação de instabilidade no emprego federal.
As táticas de recrutamento incluem aproveitar-se de aplicativos de redes sociais e plataformas como TikTok, Reddit e RedNote, onde interessados “abertos a trabalho” estão sendo ativamente perseguidos. Esses métodos têm gerado preocupação entre oficiais de inteligência dos EUA, que discutem como mitigar esses riscos em potencial.
O Diretor de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, expressou sua preocupação com a lealdade de empregados que fazem ameaças veladas, afirmando: “Essas pessoas não são leais à América”. Essa percepção vem à tona em meio a um ambiente de demissões, onde a saúde da segurança nacional pode estar em jogo.
As consequências desse recrutamento não são apenas teóricas. A CIA e o Departamento da Defesa estão considerando demissões que podem afetar milhares de funcionários, a maioria dos quais estão em períodos probatórios. Atualmente, podemos estar criando um ambiente perfeito para recrutamento, ainda que de maneira não intencional, conforme alertam vários ex-oficiais de segurança.
É vital que essa situação seja monitorada, pois a manipulação de informações sensíveis pode comprometer a segurança do país e, com isso, a integridade de suas operações internas e da proteção de dados críticos.
Essa é uma situação que exige atenção contínua e engajamento. Comentários e discussões sobre como os EUA podem prevenir esse tipo de exploração são bem-vindos!
Referências
- https://www.cnn.com/2025/02/28/politics/us-intel-russia-china-attempt-recruit-disgruntled-federal-employees/index.html
- https://www.inkl.com/news/foreign-adversaries-targeting-us-federal-employees-for-recruitment
- https://global.espreso.tv/military-news-russia-and-china-target-us-federal-employees-amid-layoffs-intelligence-shows