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Entenda como a gasista busca garantir financiamento e o que isso significa para o mercado

Francisco Reynés, presidente de Naturgy
Francisco Reynés, presidente de Naturgy.

Naturgy, uma das principais empresas do setor de energia, está em busca de apoio de grandes investidores para viabilizar sua oferta pública de aquisição de ações (OPA) no valor de 2,4 bilhões de euros. De acordo com informações da Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), a companhia anunciou que ainda não possui certeza sobre a realização da operação, uma vez que aguarda cartas de comprometimento de instituições financeiras como Caixa, IFM, CVC e BlackRock.

Segundo o presidente da Naturgy, Francisco Reynés, “a empresa já solicitou que os acionistas, que anteriormente apoiaram essa proposta, enviem os compromissos de aceitação da oferta”. Está sendo pedida uma resposta dos acionistas que detêm mais de 10% do capital da companhia, condição essencial para que a operação avance.

A proposta de compra visa aumentar o capital em circulação da empresa, e caso não haja a aceitação expressa dos investidores significativos, a manutenção de sua operação pode ser comprometida. A decisão sobre a aceitação da oferta será determinante para que a empresa cumpra seus objetivos financeiros e estabilize sua posição no mercado.

Este movimento de Naturgy levanta questões sobre a confiança do mercado na empresa e o potencial impacto na bolsa de valores, principalmente considerando o cenário atual de investimentos em energia.

A empresa também afirma que essa proposta não caracteriza um anúncio formal de OPA, de acordo com a legislação vigente, pois é necessária uma série de condições que devem ser cumpridas antes da oficialização da operação.

Essa expectativa sobre a reação dos investidores e a resposta à proposta de aquisição destaca a importância do suporte financeiro para as grandes empresas do setor energético e o reflexo que isso pode ter em suas operações futuras.

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Referências

  • https://www.eleconomista.es/energia/noticias/13243111/02/25/naturgy-vincula-su-autoopa-de-2400-millones-al-apoyo-explicito-de-caixa-ifm-cvc-y-blackrock.html

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