O caso de Brad Sigmon e a volta de uma prática controversa nas execuções nos EUA!
Brad Sigmon, condenado à pena de morte, fornecida pelas autoridades da Carolina do Sul — Foto: Departamento Prisional da Carolina do Sul via AP
Na última sexta-feira, 7 de março de 2025, os Estados Unidos marcaram a volta das execuções por fuzilamento após 15 anos. O último condenado a enfrentar esse método foi Brad Sigmon, de 67 anos, que recebeu a pena capital na Carolina do Sul por ter assassinado brutalmente os pais de sua ex-namorada, utilizando um taco de beisebol em 2001.
Sigmon foi executado por um pelotão de fuzilamento, método que estabelece a utilização de três atiradores para disparar simultaneamente, visando causar a morte rápida do condenado. De acordo com o Departamento Prisional da Carolina do Sul, a execução ocorreu em uma câmara especialmente adaptada, onde Sigmon foi amarrado e teve um alvo posicionado sobre seu coração.
Cadeiras posicionadas em frente à câmara de execução da prisão de Broad River, na Carolina do Sul — Foto: Departamento Prisional da Carolina do Sul via AP
Sigmon optou pelo fuzilamento após constatar que a injeção letal, outra opção, poderia levá-lo a uma morte lenta e dolorosa, enquanto temia a cadeira elétrica por considerar que poderia “cozinhá-lo vivo”. Em sua confissão, ele reconheceu que o crime foi motivado por ciúmes após o término do relacionamento com sua ex-namorada, culminando em um ato violento que resultou em assassinato e sequestro.
A volta do fuzilamento vem em um contexto onde diversos estados americanos buscam alternativas para a execução devido à dificuldade de obter substâncias para injeções letais (BBC News Brasil). A última execução por esse método nos Estados Unidos havia ocorrido em 2010, e apenas três condenados foram mortos por fuzilamento desde que a pena de morte foi restabelecida em 1976.
Câmara de execução da prisão de Columbia, na Carolina do Sul, com cadeira elétrica em primeiro plano e cadeira para fuzilamento atrás, à esquerda — Foto: Departamento Prisional da Carolina do Sul via AP
A discussão sobre a pena de morte e seus métodos ressurge com a execução de Sigmon, levantando questões éticas sobre a eficácia e a humanidade de qualquer forma de execução. Especialistas em direitos humanos criticam essas práticas, argumentando que a pena capital é uma forma de violência institucionalizada.
Com a execução de Brad Sigmon, a Carolina do Sul reafirma sua posição no debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos. O caso está longe de ser um consenso, e os críticos defendem que a sociedade precisa reavaliar seus princípios quando se trata de justiça e punição para crimes hediondos.
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Referências
- https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/07/eua-retomam-execucao-por-fuzilamento-apos-15-anos-condenado-matou-pais-de-ex-com-taco-de-beisebol.ghtml
- https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj0qyd3q34vo
- https://www.otempo.com.br/mundo/2025/3/5/homem-no-corredor-da-morte-sera-executado-por-pelotao-de-fuzilamento