Entenda como a decisão da China impacta o mercado aeronáutico e a economia global!
Um avião da Air China, modelo Boeing 777, está taxiando na pista de um aeroporto. O céu está nublado e há uma leve neblina, dificultando a visibilidade. Ao fundo, outros aviões estão estacionados. Fonte: Comunicação/Globo
Em uma manobra significativa no cenário comercial internacional, o governo da China decidiu suspender as compras de aviões da fabricante americana Boeing. Essa resposta é parte das retaliações do país às tarifas impostas por Donald Trump, que aumentaram as tensões entre as duas potências. A informação foi divulgada pela Bloomberg e destaca como essa decisão pode impactar o setor de aviação globalmente.
A China, considerada o maior mercado de aviação do mundo, tinha cerca de 179 encomendas de aviões da Boeing, todas agora suspensas. Essa ação reflete não apenas o descontentamento com as tarifas de Trump, que chegaram a 145% sobre as importações chinesas, mas também uma estratégia para favorecer concorrentes como a Airbus e a Comac, fabricante chinesa de aviões. Segundo a Bloomberg, o governo de Xi Jinping já determinou a suspensão de compras de componentes de aviação dos EUA, o que poderá aumentar especificamente os custos de manutenção dos aviões já operacionais.
Nos últimos anos, a Boeing experimentou problemas significativos, especialmente após os acidentes envolvendo o 737 Max, que paralisaram sua produção. A China, ao priorizar a Airbus e reduzir a dependência das aeronaves americanas, pode agravar a situação da Boeing, que já treme sob a pressão da concorrência, ressalta reportagem da G1.
A retaliação chinesa não se limita ao setor aeronáutico. A decisão de suspender compras de aviões da Boeing é um poderoso símbolo do impacto que as tarifas e políticas de Trump têm gerado nas relações comerciais globais. Este movimento pode também afetar a competitividade industrial brasileira, conforme indicado pelo CEO da Bradesco Asset, que acredita que o Brasil pode se beneficiar desta disputa comercial a longo prazo.
Assim, em meio a essa guerra tarifária, observa-se que mercados emergentes e países como o Brasil podem encontrar novas oportunidades de negócios em função das restrições comerciais entre os Estados Unidos e a China.
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Referências
- https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/04/china-suspende-compra-de-avioes-da-boeing-diz-agencia.shtml
- https://g1.globo.com/podcast/resumao-diario/noticia/2025/04/15/resumao-diario-1449-reacao-da-china-ao-tarifaco-dos-eua-operacao-contra-crimes-de-odio-saude-de-bolsonaro-e-mais.ghtml
- https://www.infomoney.com.br/onde-investir/brasil-pode-ganhar-competitividade-apos-tarifaco-preve-ceo-da-bradesco-asset/