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O que acontece quando ativismo encontra resistência militar?

A ativista Greta Thunberg a bordo do navio rumo a Gaza

A ativista Greta Thunberg a bordo do navio rumo a Gaza — Foto: @chris_kebbon/Reprodução via Instagram.

Neste domingo (8), o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que as forças armadas do país estão preparadas para interceptar a embarcação humanitária “Madleen”, que transporta a ativista sueca Greta Thunberg e outros 11 ativistas. O grupo, liderado pela Coalizão da Flotilha da Liberdade, partiu da Sicília, na Itália, com o intuito de romper o bloqueio imposto por Israel na Faixa de Gaza.

Katz foi enfático em sua posição, afirmando: “O Estado de Israel não permitirá que ninguém quebre o bloqueio naval em Gaza, cujo objetivo principal é impedir a transferência de armas para o Hamas”. A presença de Thunberg, que chamou o silêncio mundial sobre a situação humanitária em Gaza de “genocídio transmitido ao vivo”, eleva a atenção internacional sobre a crise no enclave.

Os ativistas partem com a esperança de entregar ajuda humanitária em um momento crítico, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) já alertou que milhões de habitantes de Gaza estão à beira da fome. “Estamos nos preparando para a possibilidade de interceptação”, declarou Hay Sha Wiya, assessora de imprensa da Coalizão. O “Madleen” está carregando itens básicos como arroz e leite em pó para bebês, tentando fornecer um alívio em meio ao cenário de crise.

Recentemente, o ativista brasileiro Thiago Ávila, a bordo da embarcação, relatou que os radares da embarcação sofreram interferência eletrônica, levantando preocupações sobre as intenções militares israelenses em relação ao grupo. “Isso significa que eles estão se preparando para uma interceptação ou um ataque”, disse Ávila.

As consequências de ações anteriores da Flotilha da Liberdade não foram esquecidas; uma tentativa anterior de chegar a Gaza resultou em um ataque a um de seus navios por drones israelenses. Enquanto isso, os ativistas tentam chamar atenção para a crise humanitária em Gaza, que já resultou em 55 mil mortes, segundo relatos de autoridades locais.

A situação continua a se desenrolar à medida que o “Madleen” se aproxima da costa, e a ordem de interceptação das forças israelenses permanece em vigor. Ativistas e defensores dos direitos humanos seguem alertando sobre as consequências devastadoras da guerra e do bloqueio na vida da população palestina.

As vozes que clamam por justiça e solidariedade se intensificam, demonstrando que, mesmo em meio a adversidades, a luta por direitos humanos e apelo à paz continua.

Fique à vontade para deixar seu comentário e compartilhar suas opiniões sobre a situação. Sua voz e engajamento são importantes!

Referências

  • https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/06/08/ministro-da-defesa-de-israel-diz-que-impedira-que-barco-com-greta-thunberg-e-outros-ativistas-chegue-a-gaza.ghtml
  • https://www.terra.com.br/noticias/mundo/israel-ordena-que-militares-interceptem-iate-com-destino-a-gaza-greta-thunberg-esta-a-bordo,ad0d0c75e4569084906876c783258986nvlb2niv.html
  • https://www.brasildefato.com.br/2025/06/07/flotilha-de-ajuda-humanitaria-com-greta-thumberg-e-thiago-avilla-se-aproxima-de-gaza/


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