Medida afeta o setor aéreo e terrestre em resposta a políticas do governo
Un momento de la reunión en la que se ratificó el paro. (Fonte: Imagen web)
Na última terça-feira, 23 de outubro, os líderes de diversos sindicatos do transporte se reuniram para confirmar um **paro nacional** programado para o dia 30 do mesmo mês. A decisão foi tomada em um encontro que contou com a presença de figuras importantes do cenário sindical, como Hugo e Pablo Moyano, destacando a união dos grupos contra as políticas implementadas pelo governo de Javier Milei.
Os sindicalistas alegam que as **medidas de austeridade**, como o aumento tarifário em resposta à retirada de subsídios e a proposta de privatização da Aerolíneas Argentinas, são motivos centrais para a mobilização. Em um comunicado, os dirigentes afirmaram que “o paro é uma resposta ao ajuste do governo, ao ataque aos trabalhadores, e à crescente pobreza que afeta a população”.
O impacto do paro será significativo, especialmente no serviço aéreo, que já enfrenta desafios devido à tensão entre o governo e os sindicatos. Como menciona a reportagem, “a privatização da Aerolíneas Argentinas é um dos pontos mais controversos e que pode desencadear uma série de descontentamentos que resultarão em operações interrompidas e passageiros entre localidades diferentes”.
Junto ao paro dos transportes, o sindicato de funcionários públicos (ATE) também participará da mobilização com uma paralisação de 36 horas, a partir do dia 29 de outubro. “Acreditamos que a união dos trabalhadores é essencial para enfrentar esse cenário”, afirmou Rodolfo Aguiar, líder da ATE.
Além das consequências já previstas, a mobilização promete elevar a tensão no setor. Sabe-se que uma única parte do setor pode desencadear a paralisação total das atividades, o que significa que tanto os serviços de transporte terrestre quanto aéreo poderão ser comprimidos, levando a passageiros varados em aeroportos e terminais rodoviários, como já ocorrido em mobilizações anteriores.
A perspectiva de novas reuniões entre o governo e as lideranças sindicais é incerta, uma vez que os líderes mantêm uma postura de resistência às mudanças propostas. A situação pode evoluir rapidamente, e muitos esperam que o desfecho deste conflito traga consequências relevantes, não apenas para os trabalhadores, mas também para a população que depende de transporte eficiente.
Com a contagem regressiva para o paro se iniciando, a expectativa cresce. Os leitores são convidados a compartilhar suas opiniões e experiências, bem como discutir o impacto dessas medidas em suas vidas.
Referências
- https://www.pagina12.com.ar/776644-los-gremios-del-transporte-ratificaron-el-paro-del-30-de-oct
- https://www.lanacion.com.ar/politica/paro-de-transporte-el-universo-de-los-sindicalistas-que-pueden-frenar-los-vuelos-en-el-pais-nid24102024/
- https://www.aviacionnews.com/2024/10/pilotos-de-aerolineas-argentinas-anuncian-medidas-de-accion-inminente/