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Boxeador sergipano deixa história marcada por superação e habilidade nos ringues!

Dr. Renato Anghinah, médico que acompanhou Maguila nos últimos 10 anos
Dr. Renato Anghinah, médico que acompanhou Maguila nos últimos 10 anos — Foto: Reprodução

José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, faleceu na quinta-feira, 24 de outubro de 2024, aos 66 anos, em São Paulo. O pugilista, um dos maiores nomes do boxe brasileiro, lutava contra a encefalopatia traumática crônica (ETC), condição semelhante ao Alzheimer, diagnosticada em 2013. De acordo com o Dr. Renato Anghinah, médico que acompanhou o atleta nos últimos dez anos, a doença causou alterações significativas, especialmente em seu comportamento. “A família não reconhecia como uma coisa própria do Maguila,” afirmou o médico, descrevendo o impacto transformador da ETC em sua personalidade.

Maguila começou sua carreira no boxe na década de 1980, destacando-se rapidamente com um cartel impressionante: 85 lutas, 77 vitórias, um empate e apenas sete derrotas. Ele conquistou títulos importantes, como o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Continental das Américas. Sua luta contra Evander Holyfield em 1989, embora perdida, tornou-se uma das mais lembradas em sua trajetória. Segundo Anghinah, “ele sempre falou que respeitou o Holyfield, pois era um cara muito grande, alto e forte.”

Nas redes sociais, diversos atletas e figuras públicas prestaram homenagens ao pugilista. O boxeador Popó, emocionado, declarou em vídeo: “Maguila sempre foi uma referência de superação.” A Confederação Brasileira de Boxe também publicou uma nota exaltando sua contribuição e carisma, afirmando que “Maguila não representava apenas o boxe, mas todo o esporte brasileiro.”

Maguila era famoso não só por suas habilidades nos ringues, mas também por seu carisma e histórias cativantes. Ele trabalhou como comentarista e até participou de programas de televisão, se tornando uma figura folclórica. Sua luta com a doença e sua aceitação em doar o cérebro para pesquisa sobre a ETC surpreendeu muitos, mostrando seu compromisso em ajudar na busca de soluções para a condição que afetou sua vida.

Em um momento de reflexão, Dr. Anghinah lembrou que “em alguns países, a doação para pesquisa é facilitada, mas no Brasil, respeitamos as decisões familiares em situações delicadas como essa.” Este aspecto salienta não apenas os desafios enfrentados por Maguila e sua família, mas também a burocracia associada aos processos de doação.

Agradecemos a Maguila por tudo o que fez pelo boxe e pelo legado que deixa. Que sua memória e impacto continuem a inspirar novas gerações de lutadores. Para aqueles que conheceram e admiraram essa lenda, ele será sempre lembrado como um grande campeão.

O que você achou da trajetória de Maguila? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe esta homenagem!

Referências

  • https://ge.globo.com/combate/noticia/2024/10/24/medico-detalha-doenca-de-maguila-familia-nao-reconhecia-como-uma-coisa-propria-dele.ghtml
  • https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2024/10/em-video-popo-lamenta-morte-de-maguila-veja-homenagens.shtml
  • https://esportes.r7.com/mais-esportes/morre-o-boxeador-maguila-aos-66-anos-24102024/

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