Contraventores ligados à famosa escola de samba estão atrás das grades, e a situação é preocupante!
Rogério Andrade e Flávio da Silva Santos, o Flávio da Mocidade — Foto: Reprodução/TV Globo
A Mocidade Independente de Padre Miguel, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, enfrenta uma crise sem precedentes. Em apenas 20 dias, dois de seus principais dirigentes foram presos. O patrono Rogério Andrade foi detido na manhã desta terça-feira (29) por envolvimento na morte do bicheiro Fernando Iggnácio, um caso que remonta a novembro de 2020. A prisão foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) durante uma operação policial.
Flávio da Silva Santos, conhecido como Flávio da Mocidade e presidente da escola, havia sido preso anteriormente, no dia 9 de outubro, durante uma investigação sobre o homicídio de Fábio Romualdo Mendes, outro contraventor. Segundo as investigações, Mendes foi assassinado em uma disputa de poder ligada ao jogo do bicho. Inicialmente, Flávio estava sob um mandado de busca e apreensão, mas acabou preso em flagrante quando uma arma foi encontrada em sua residência.
Rogério Andrade, sobrinho do famoso contraventor Castor de Andrade, foi um dos principais alvos das operações policiais. Ele é suspeito de ter mandado matar Fernando Iggnácio em uma emboscada no estacionamento de um heliponto, evidenciando a instabilidade e os conflitos internos que permeiam o mundo do jogo do bicho no Rio de Janeiro. Como descreveu uma das reportagens, “a morte faria parte, segundo as investigações, de uma disputa familiar por pontos de jogo do bicho e caça-níqueis”.
Rogério Andrade é preso no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo
A prisão de Rogério e Flávio não apenas abalou a estrutura da escola de samba, mas também levanta questões sobre a segurança pública e a atuação das autoridades no combate ao crime organizado no país. A Mocidade Independente de Padre Miguel, além de seus desfiles belíssimos no Carnaval, agora se vê no centro de uma tempestade envolvendo contravenção e violência, uma realidade que muitos não imaginam existir por trás das cores e alegorias carnavalescas.
**Em fim, o que se pode esperar dessa situação?** Os desdobramentos da investigação e o impacto na escola de samba ainda são incertos. Os fãs e integrantes da Mocidade aguardam ansiosamente por um pronunciamento oficial, que até o momento não foi feito. Comentários e discussões sobre a situação estão a todo vapor nas redes sociais, e é vital que a comunidade, incluindo foliões, se mantenha informada.
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Referências
- https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/10/29/mocidade-independente-de-padre-miguel-tem-presidente-e-patrono-presos.ghtml
- https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/bicheiro-rogerio-de-andrade-e-preso-no-rio-de-janeiro/
