Guerra entre Rússia e Ucrânia pode assegurar a permanência de Dilma Rousseff no Banco dos Brics

Entenda como a situação internacional afeta a decisão sobre liderança do Banco de Desenvolvimento

Imagem: Dilma Rousseff, presidente do Banco dos Brics. Fonte: REUTERS/Aly Song

A atual situação da Guerra entre Rússia e Ucrânia pode influenciar a permanência de Dilma Rousseff no comando do Banco dos Brics. Diplomaticamente, considera-se que a Rússia, que teria o direito de indicar um novo nome para a presidência a partir de julho de 2025, poderia optar por não fazê-lo, dada a complexidade e as sanções internacionais enfrentadas atualmente.

De acordo com Danilo Moliterno da CNN Brasil, “a Rússia avalia que não seria interessante que as ações do Banco estivessem sob a sombra do conflito.” Essa análise surge em um momento em que o Brasil assumirá a presidência do grupo no primeiro semestre de 2025, o que potencialmente poderia manter Rousseff à frente do New Development Bank, cargo que ocupa desde março de 2023.

Os outros membros permanentes dos Brics estariam, segundo fontes diplomáticas, a favor da continuidade de Dilma no cargo, considerando que “sua permanência seria relevante para a presidência do país em 2025”. Nessa perspectiva, a diplomacia brasileira já estivera discutindo essa possibilidade durante o encerramento da presidência russa neste ano, e até mesmo nas margens do último G20 realizado no Rio de Janeiro. Essas conversas indicam que um possível acordo pode estar mais próximo do que se imagina.

Diante do cenário contínuo de tensões entre as potências globais e o desejo por maior colaboração e estabilidade, a escolha de fundamentar a liderança do Banco nos Brics é uma questão estratégica, não apenas para o Brasil, mas para toda a estrutura global no que se refere a desenvolvimento econômico e social.

O público é sempre convidado a opinar sobre essas questões: você acredita que a permanência de Rousseff no Banco dos Brics é benéfica ou deveria haver uma nova liderança? Comente e compartilhe sua opinião!